Através desse texto quero explicitar uma breve opinião pessoal sobre a profissão de técnico no até então, penta campeão mundial de futebol...
Para começar, sem números de vitórias seguidas ou planejadas, o treinador não presta! Não importa se está (re)começando um trabalho, implantando sua filosofia, (re)conhecendo o elenco, enfim, passa a não prestar de uma hora pra outra, sendo que o próximo "salvador da pátria" diga-se de passagem temporário que irá substituí-lo evidentemente será outro treinador.
Outra! Como a estrela do time que ganha na maioria das vezes, remuneração astronômica, infinitamente maior a do seu "chefe" vulgo técnico, irá respeitá-lo? Sem contar influências de patrocinadores, investidores, dirigentes e afins, voltando a relação eternamente tênue entre astro do time x técnico, vale destacar que quaisquer divergência, o clube sempre tenderá a apoiar o contra-cheque mais caro mas não venho aqui afirmar ou defender que a remuneração do técnico deva ser astronômico, apenas estou pontuado uma situação a fim de ilustrar a falta de identidade no padrão tático dos times brasileiros porque claramente o rodízio de treinadores torna-se cada vez mais frequente, logo, os clubes parecem barcos a deriva sem comandante no leme...
Abaixo, vídeo do ex-meia Beto que revela na entrevista concedida ao "Esporte Fantástico" da Rede Record que já pediu a diretoria de Grêmio e Flamengo, para que Sebastião Lazaroni e Joel Santana, respectivamente fossem demitidos e como álibi usou sua posição na época de jogador valorizado. Tão logo a questão cultural sobre a dança de treinadores no Brasil não é apenas cultural, por ser monetária também.
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